Familiares de um reformado de 75 anos acusam o Hospital de Aveiro de o ter «abandonado num corredor da urgência», onde o foram encontrar caído «numa poça de sangue» com a maca por cima. A administração admite a queda, mas diz que o atendimento foi o adequado, escreve a Lusa.
O idoso, Manuel Dias da Silva, viria a morrer três dias depois do incidente nos Hospitais da Universidade de Coimbra, para onde foi transferido.
Perante este acontecimento tido por anormal num país em guerra do terceiro mundo, resta-nos pensar que este governo não tem consciência do que anda a fazer com supostas "reformas do serviço de saúde". No entanto, nesses lugares onde tais factos acontecem, o ministro não está lá. Sejamos honestos, mesmo que o minstro seja o pior do mundo, o pessoal médico e paramédico, os funcionários dos hospitais, onde tais factos ocorrem, na generalidade são negligentes, grosseiros e desumanos. As pessoas que trabalham nesses locais devem ter consciência do sofrimento e serem autênticas e solidárias.
É evidente que não se pode tomar a parte pelo todo, é graças ao sentido de missão e humanidade da maioria dos médicos, enfermeiros e pessoal hospitalar, que as coisas não estão muito piores.
Se o governo cria condições para a ocorrência de factos desta natureza, tal é um facto da maior gravidade, no entanto, nos locais onde os dramas ocorrem, alguém estava lá e omitiu o seu dever profissional e ético de assistência.
Quando tais mortes acontecem, muitas das vezes, são provocadas pela falta de ética do pessoal médico, porque quando estão perante idosos, parece que se deixa de falar em pessoas, homens e mulheres, passa-se para uma raça diferente, sem sexo nem importância: os idosos.
Se os médicos e o pessoal hospitalar olhassem para as Pessoas mais Velhas e as imaginassem como seus Pais ou Avós, seriam atenciosos e humanos.
PENSEM NISTO!